quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Saiba quais as principais tendencias da Consumer Electonics Show (CES) para 2011

Da Digital & Midia, globo on line
Publicado em 23/12/2010

A Consumer Electonics Show (CES) acontece em Las Vegas todo início de ano e aponta as principais tendências em tecnologia. Na versão 2011, que será na primeira semana de janeiro, há nove apostas principais, dizem os analistas da área:

1) TV em rede - a conexão da televisão com a internet, via streaming de vídeo, e serviços como Netflix estarão em alta, além da Apple TV e afins. Não esqueçamos os consoles de games, que também servem para fazer streaming e são muito usados para isso.

2) Tablets - O iPad ainda é o campeão do setor, mas o Android corre atrás, com o Galaxy Tab da Samsung e o Dell Streak. Espera-se que a RIM (Blackberry) anuncie seu PlayBook no CES, embora ainda não haja nenhum comunicado oficial a respeito. O Windows, por outro lado, aparece em opções como o Slate, da HP, e o ViewPad, da ViewSonic.

3) Acessórios para iPad, iPod Touch e iPhone - A iLounge, área da feira destinada a tudo que é "i", dobrou de tamanho para sua versão 2011. Ou seja, vai ferver com as novidades para os indefectíveis gadgets da turma de Steve Jobs. E isso tudo sem falar sobre o iPad 2, que deve chegar em fevereiro.

4) Smartphones - O principal burburinho é em torno do possível lançamento do Nexus S com Android 2.4 (Gingerbread), mas esperam-se novidades também de Motorola, Nokia, Sony Ericsson e LG, além de novos aplicativos para cada um dos sistemas operacionais móveis - iOs, Blackberry, Android, Symbian e Windows Phone.

5) Eletroeletrônicos inteligentes - Nesta área, espera-se de tudo. Exemplos: máquinas de lavar conectadas a um grid que começam seu ciclo ao detectarem ociosidade na rede; geladeiras que encomendam produtos automaticamente assim que eles acabam; e por aí vai. Entram aí também relógicos com Bluetooth, ou conectados com aplicativos de celulares e tablets para um sem-número de funções.

6) Carros techie - A parte veicular da feira promete gadgets para segurança na direção, navegação cada vez mais precisa, conexão Bluetooth com celulares e tocadores de música, etc. A Ford e a Audi terão keynotes no evento.

7) Entretenimento - A agitação aqui é toda em torno da convergência das chamadas "três telas" - a do celular, a do computador/notebook/tablet e a da TV. Até a Cineplex, dona de cinemas, já tem seu serviço de filmes online. A Netflix terá um keynote na feira, e os grandes estúdios hollywoodianos também, como Sony, Universal e afins.

8) TV 3D - Uma tecnologia recente, que ainda precisa de padronização; mas espera-se, por exemplo, óculos 3D que funcionem com qualquer marca de televisor, e TVs 3D mais baratas. Veremos mais games tridimensionais, assim como filmes e computadores preparados para a tecnologia.

9) Tudo conectado - Ninguém mais quer aparelhos sem possibilidade acesso à internet hoje em dia: por isso, os gadgets conectados devem chover na festa, seja via streaming (Apple TV e o sistema Sonos, por exemplo), e estarão em alta as tecnologias sem fio, como WiFi, Bluetooth e que tais.


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O Polo Tecnológico de Londrina se preparando para decolar

O Polo Tecnológico de Londrina (PTL) foi instituído juridicamente em 2002, mas devido a diversos problemas, principalmente políticos e de cunho burocrático, só começou a funcionar mesmo a partir de 2007.

Segundo Vieira (2005 p. 84) desde a criação da cidade de Londrina no Paraná na década de 1930, até meados da década de 1970, a cidade era dependente basicamente da cafeicultura e, após a instalação dos centros de pesquisa e universidades que ocorreram na década de 1970 que a comunidade científica local passou a se organizar e a reivindicar ações, por parte do Município e Estado, que apoiassem o desenvolvimento tecnológico. Assim, durante a década de 1980, o desenvolvimento das ações de C&T em Londrina foi acontecendo sem muito apoio dos governantes locais.

Mas, em outubro de 1993, o projeto do Polo Tecnológico de Londrina (PTL) começou a sair do papel com a criação de uma associação para promover e articular o desenvolvimento tecnológico da região, a Associação do Desenvolvimento Tecnológico de Londrina (ADETEC). A instituição é responsável pela concepção do projeto do Polo Tecnológico de Londrina. Desta forma, a cidade de Londrina passou a ter uma instituição focada na busca de soluções para a promoção do desenvolvimento tecnológico da região.

Além da ADETEC, durante a década de 1990 foram criadas várias instituições voltadas para o desenvolvimento tecnológico na região, como:

• a Incubadora Industrial de Londrina (INCIL), criada em 1994 ( que por motivos de redução de gastos foi desativada em 2001;

• a implantação do Centro Softex Gênesis/GeNorP , no ano de 1995;

• a Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (FAPEAGRO), em 1996 ;

• a Fundação Meridional de Apoio à Pesquisa Agropecuária, criada em 1999; e

• a criação, da Incubadora Internacional de Base Tecnológica da Universidade Estadual de Londrina (INTUEL), em 1999;


Além disso, o Polo tem como âncora tecnológica os Laboratórios Metrológicos do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (IPEM), vinculados ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) e parcerias formais e informais com a Associação Comercial e Industrial de Londrina - ACIL, FIEP - Federação das Indústrias do Estado do Paraná - FIEP/IEL, Empresas Associadas; com a UEL, o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), EMBRAPA/Soja, Prefeitura de Londrina, Governo Estadual e Governo Federal entre outras.

De acordo com Vieira (2005 p. 84) entre os anos de 2000 e 2002, houve todo um processo de construção do que seria uma solução viável e factível, respeitando as características regionais, para ser implantado em Londrina. Dando continuidade aos trabalhos de conscientização realizados durante toda a década de 1990, houve a realização de palestras e seminários regionais. Também foram publicados artigos científicos em congressos nacionais e internacionais, para validar os fatos que estavam acontecendo em Londrina, bem como para provocar um aprendizado com as experiências de outros locais.

O PTL possui como instituições responsáveis, a Companhia de Desenvolvimento de Londrina – CODEL, órgão este designado legalmente para representar a Prefeitura Municipal de Londrina, e a Associação do Desenvolvimento Tecnológico de Londrina e Região – ADETEC, uma organização não governamental voltada para o desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (C&T).

Apesar de toda a estrutura e diversos benefícios disponíveis o Polo de Londrina ainda não decolou. De acordo com informações divulgadas no programa de TV Jornal do Paraná em outubro de 2010, o projeto criado para concentrar novas empresas de tecnologia ainda não atraiu investidores, assim ainda é pouco utilizado por empresários. Segundo o noticiário, até outubro de 2010, apenas o Instituto de Pesos e Medidas - IPEM e mais duas empresas se instalaram na região, deixando boa parte da estrutura vazia.Uma das empresas tem como atividade principal a tecnologia de vedação, a outra é de fabricação de produtos odontológicos, sendo insuficientes para a realização de cooperação e difusão de tecnologia.

Os principais problemas do Polo estão ligados a burocracia na realização de licitações para a conclusão das obras da estrutura local do Tecnocentro e a falta de políticas públicas para a atração de empresas.

Assim, para ser um centro difusor tecnológico o PTL ainda precisa resolver esses problemas locais com a infraestrutura do Tecnocentro e precisa conseguir atrair um número maior de empresas para a região.

Apesar disso, só o fato de o PTL ter saído do papel já representa um grande avanço para a região, agora é dar continuidade, não dar bola para a politicagem e não deixar a peteca cair.


Principais Fontes:
Paraná TV – RPCTV (afiliada a Globo no Paraná), 10 de outubro de 2010. Programa de TV. Parque Tecnológico de Londrina ainda é pouco utilizado por empresários. Pólo criado para concentrar novas empresas de tecnologia não atrai investidores. Acesso em 20 dez. 2010.

VIEIRA, Saulo Fabiano Amâncio. O Parque Tecnológico de Londrina: uma análise à luz da Teoria Neo-Institucional. 2005, 194 f. Dissertação (Mestrado em Administração). Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Estadual de Maringá em consócio com a Universidade Estadual de Londrina, Maringá, 2005.


Descrição da principal instituição e empresas localizadas no PTL:

IPEM - Instituto de Pesos e Medidas do Paraná


Primeira âncora do Parque. Possui dois laboratórios de metrologia e certificação, de suporte à área têxtil/confecções e à área química. O principal diferencial dos laboratórios em Londrina é que estes pertencem a órgãos do governo e, portanto, não visam lucro.

Ângelus Indústria de Produtos Odontológicos Ltda.

É uma empresa genuinamente londrinense, fundada na INCIL – Incubadora Industrial de Londrina em 1994 e que, hoje, exporta produtos utilizados em consultórios dentários para países de vários continentes. A Ângelus trabalha com tecnologia de fabricação de produtos odontológicos. Fabrica mais de 40 diferentes produtos para as áreas de tratamento odontológico, próteses de laboratório e endodontia, desenvolvidos em parcerias científicas com profissionais da área e de universidades.


International Seals Tecnologia em Vedação Ltda.

Empresa de tecnologia de vedação, com matriz em São Paulo. Além de Londrina, a International Seals possui mais duas unidades, uma em Ribeirão Preto e outra na região de Santos. A empresa produz, por exemplo, fios trançados utilizados para suportar altas temperaturas, como na extração de petróleo e também isolantes de elementos tóxicos nocivos à atmosfera para parques industriais químicos.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O Capital Intangível em Empresas de Alta Tecnologia: Uma Análise de Conteúdo em Relatórios de Empresas Listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa)

Artigo em versão preliminar apresentado no dia 30 de novembro de 2010 no XXVI Simpósio de gestão da Inovação Tecnológica da ANPAD.

Ganhou o prêmio de 1º lugar (melhor trabalho) e fast track para a revista RAUSP.

Resumo:
Os Capitais Intangíveis são fundamentais para o ganho da competitividade das empresas como mostraram estudos como sendo a combinação de diferentes elementos de ativo intangível e investimentos tangíveis que determinam a vantagem competitiva. Sempre existiu o interesse em entender esse valor intangível que aparece na diferença entre o valor contábil e o valor de mercado de uma empresa. Todavia, boa parte dos capitais intangíveis como as informações sobre atividades e projetos pesquisa e desenvolvimento (P&D) em andamento, a capacidade de criatividade dos funcionários, o nível técnico, processos de gestão, marca, know-how, entre outros, quase não existem nas demonstrações financeiras das empresas, mas aparecem no valor de mercado delas. As limitações das informações nos relatórios financeiros têm motivado um diálogo evoluindo na busca de novas formas de medir e informar sobre os capitais intangíveis de uma empresa. Há uma multiplicidade de abordagens e novas medidas, verificando-se que não há um consenso geral sobre os limites de quantidades de categorias, ou mesmo em que categoria um determinado tipo de intangível pode se enquadrar. Nesse contexto, esse estudo objetivou verificar qual a frequência e o tipo de divulgação e em quais setores e empresas do segmento de alta tecnologia listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) mais divulgam informação sobre itens de Capital Intelectual (CI). Para o alcance do objetivo realizou-se uma pesquisa do tipo análise de conteúdo onde se analisou, com abordagem qualitativa, os 57 relatórios financeiros coletados no sitio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com data de 31/12/2009 de empresas caracterizadas de alta tecnologia. Os resultados destacam que, no conjunto, os setores de telecomunicações, de máquinas e equipamentos e da indústria de veículos automotores, reboques e carroceria foram os que mais divulgaram itens de CI. A maior parte desses itens, isto é, os mais divulgados está relacionada a categoria estratégia. Na sequência, as outras categorias com mais itens divulgados foram o capital cliente e o capital humano. Com relação à qualidade das divulgações o tipo mais divulgado foi de natureza declarativa, apontando baixa qualidade na informação. Outrossim, o resultado apresentou que as empresas que mais divulgaram não necessariamente tiveram maiores faturamento bruto. O resultado não reforça a hipótese de que empresas com mais divulgação de CI tem maiores faturamentos. Com relação à qualidade da informação das empresas que divulgaram mais e que tiveram maiores faturamentos ao mesmo tempo, identificou-se que a maior parte das divulgações foi do tipo descritiva, ou seja, a informação pode ser considerada como de baixa qualidade. Nesse sentido, conclui-se que o nível e a qualidade das informações dos Capitais Intangíveis divulgados pelas empresas do segmento de alta tecnologia nos relatórios financeiros, ainda são insipientes. Finalmente, após o exame detalhado dos itens de CI neste estudo é possível encontrar a origem do valor “oculto” de uma empresa em um ou mais aspectos do Capital Humano, do Capital Cliente, do Capital Organizacional, das Estratégias ou da P&DI.




Autores:
Alessandro Pereira Alves, Pierre Ohayon

Maiores detalhes: http://www.anpad.org.br/evento.php?acao=subsecao&cod_edicao_subsecao=562&cod_evento_edicao=55

A Convergência Internacional dos Padrões Contábeis e os Contratos de Concessão: Um estudo sobre o ambiente normativo e os possíveis impactos na adoção da Interpretação Técnica ICPC 01 em empresas concessionárias de rodovias federais brasileiras.

Trabalho em versão preliminar apresentado no dia 25 de novembro de 2010 no  XII Encontro do Mestrado e III Congresso Latino Americano de Contabilidade de Gestão do Mestrado em Contabilidade da UERJ

Resumo:

A Interpretação Técnica - ICPC 01 trata de Contratos de Concessão e, é obrigatória para os exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010. Assim, para a verificação do andamento do processo de convergência sobre o tema, o presente estudo tem por objetivo identificar o ambiente regulatório, verificar as informações divulgadas em notas explicativas e analisar o possível impacto das alterações introduzidas pela ICPC 01 nas demonstrações financeiras das concessionárias. Para tanto, realizou-se uma pesquisa do tipo descritiva e coletaram-se dados na bibliografia disponível e em outros documentos. Para a análise dos dados utilizou-se a abordagem qualitativa. Os resultados indicaram que todas as empresas do estudo estão sujeitas a aplicação da Interpretação. Todavia, nenhuma empresa antecipou a adoção. Assim, poucos foram os itens divulgados como orientado pela interpretação. Constatou-se que o maior impacto poderá ocorrer nas contas do ativo imobilizado, ativo intangível, nos custos de empréstimos, nas provisões para manutenções e reparos, nas contas de receitas, nos temas sobre os serviços de construção ou melhoria entre outros. Desta forma, entende-se que há muito trabalho a realizar para a efetiva convergência da contabilidade brasileira ao padrão internacional, sobretudo, com os contratos de concessões.



Palavras-chave: Contratos de concessão, Rodovias, Normas internacionais de contabilidade, ICPC 01, IFRIC 12.



Abstract:

The Technical Interpretation of the Committee Pronouncement of Brazil called ICPC 01 is mandatory for accounting periods ending after December 2010. Thus, to verify the actual process of convergence on the subject, this study aims to identify the regulatory environment, to verify the information disclosed in notes and also to analyze the possible impact of changes introduced by the ICPC 01 financial statements of concessionaires. To this end, we carried out a survey of descriptive and to gather data on available literature and documents. For data analysis we used a qualitative approach. The results indicated that all companies in the study are subject to application of the Interpretation ICPC 01. But no company has anticipated the adoption and few items were reported as guided by the interpretation. It was found that the biggest impact may occur into the accounts of Fixed Assets, Intangible Assets, in borrowing costs, the provisions for maintenance and repairs, the accounts of revenue issues on services of construction or improvement; services operation among others. Thus, it is understood that there is much work to be done for effective convergence of Brazilian accounting to international standards, especially with contracts for concessions.

Keywords: Concession contracts, Highways, International accounting standards, ICPC 01, IFRIC 12


Autores:
Tatiane Gomes Silva; Alessandro Pereira Alves; José Augusto Veiga da Costa Marques

A Relevância dos Gastos com P&D para o Mercado Brasileiro de Capitais: um estudo com distribuidoras de energia elétrica no período de 2002-2009

Artigo preliminar apresentado no Simpósio Anpad 2010 em 30/11/2010.

Resumo:
A relevância da informação contábil e de sua divulgação é objeto de estudo de diversas pesquisas que objetivam avaliar o value relevance, a partir da aplicação de metodologias para verificar o impacto da informação. Realizados sob diferentes aspectos de observação, os estudos anteriores analisaram questões como o impacto da divulgação para o preço das ações, a importância de informações específicas e o contexto macroeconômico do período. Especificamente no caso de pesquisas sobre gastos com P&D, pode ser observada divergência em relação aos resultados sobre a significância da relação entre a divulgação dos gastos com P&D e o valor da empresa. Nesse cenário contraditório, considerando a importância do setor elétrico para a economia brasileira e pelo fato de que por força da Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, as concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica estão obrigadas a aplicar parte de sua receita operacional líquida em P&D e em Programas de Eficiência Energética no uso final. Assim, de forma a verificar o impacto da informação dos gastos com P&D divulgados em conjunto com as demonstrações financeiras, na valorização da empresa, este artigo tem como objetivo analisar a relevância dos gastos com P&D para o mercado de capitais das empresas do setor de distribuição de energia elétrica no período de 2002-2009. Para tanto, realizou-se uma pesquisa empírico-positivista, pois utilizou-se de técnicas de coleta, tratamento e análise de dados marcadamente quantitativos com processo de amostragem não probabilístico, pois parte-se de um universo naturalmente restrito, já que as empresas foram escolhidas a partir da listagem das empresas distribuidoras de energia elétrica de capital aberto negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. Assim, fez-se uma análise de regressão (pooling) dos gastos com P&D contra o valor de mercado das empresas sob análise, tendo como variáveis de controle o lucro líquido (LL) e o patrimônio líquido (PL). Os resultados mostram que a informação de gastos com P&D é relevante para o mercado de capitais quando analisada isoladamente. Porém, quando esta informação é regredida tendo como variáveis de controle o LL e o PL observa-se que apesar da melhoria no R2 ajustado, a variável P&D não se mostra significativa a 5%. Ainda numa comparação desta regressão com uma regressão do valor de mercado com apenas as variáveis de controle percebe-se que através do teste de Wald não se capturou ganho marginal no nível informacional do LL e do PL com a adição da informação dos gastos com P&D. Logo, conclui-se que a informação dos gastos com P&D não acrescenta conteúdo informacional marginal na tentativa de explicar o valor de mercado das empresas a partir de sua informações contábeis de LL e PL.

Autores:
Alessandro Pereira Alves,
Tatiane Gomes Silva,
Marcelo Alvaro da Silva Macedo,
José Augusto Veiga da Costa Marques

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Gesel-UFRJ lança livro que analisa empresas do setor

São Paulo, 25 de Novembro de 2010 - 10:00

Séries 2010 traz análise econômica e financeira de 104 companhias

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio Janeiro (Gesel-UFRJ), lançou na última terça-feira (23/11) mais uma publicação do Séries Econômico-Financeiras das Empresas do Setor de Energia Elétrica.

O "Séries 2010" apresenta uma reunião de análises, informações e dados referentes a negócios entre as companhias que atuam no setor elétrico brasileiro. Trata-se de um anuário com análise econômica e financeira das 104 empresas mais importantes nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia.

Voltada para analistas econômicos e financeiros, especialistas e professores ligados ao segmento elétrico, a publicação chega à sua 11ª edição incluindo também o balanço social das companhias. De acordo com o Gesel, o livro é a mais completa publicação sobre o tema no país.
Entre os autores do anuário está o coordenador do grupo, professor Nivade J. de Castro, além de José Augusto V.C. Marques; Rubens Rosental; Cláudia Ferreira da Cruz; Angelino Fernandes Silva e Alessandro Pereira Alves. O livro conta com o apoio da Eletrobras e do Instituto de Economia (UFRJ-IE).

Fonte: Jornal da Energia
http://www.jornaldaenergia.com.br/ler_noticia.php?id_noticia=5110&id_tipo=2&id_secao=17&id_pai=0&titulo_info=Gesel-UFRJ%20lan%26ccedil%3Ba%20livro%20que%20analisa%20empresas%20do%20set