O planejamento pode ser conceituado como um processo que envolve diversos aspectos conforme o assunto a ser abordado que podem ser sobre produção, pesquisa, novos produtos, finanças, marketing, instalações, recursos humanos e outros, que são desenvolvidos para o alcance de uma situação desejada de um modo mais eficiente e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa.
O planejamento pressupõe a necessidade de um processo decisório que ocorrerá antes, durante e depois de sua elaboração e implementação na empresa. O processo de planejar envolve, portanto, um modo de pensar que por sua vez envolve discussões e questionamentos sobre o que poderá ser feito, como, quando, quanto irá custar, para quem e para que será feito.
O objetivo do planejamento pode ser definido como o desenvolvimento de processos, técnicas e atitudes administrativas que proporcionam situações viáveis para avaliar as implicações futuras de decisões presentes em função dos objetivos empresariais que facilitarão a tomada de decisão no futuro, de modo mais rápido coerente, eficiente e eficaz.
O planejamento dentro de uma empresa deve obedecer alguns princípios que podem ser gerais e específicos. Os princípios gerais são quatro. O primeiro é o da contribuição aos objetivos onde, nesse aspecto, o planejamento deverá sempre visar aos objetivos máximos da empresa. O segundo é princípio da precedência do planejamento que corresponde a função administrativa que vem antes das outras. O terceiro é o principio da maior penetração e abrangência, onde o planejamento pode provocar uma série de modificações nas características e atividades a empresa. O ultimo principio geral é o da maior eficiência, eficácia e efetividade, nesse aspecto, o planejamento deve procurar maximizar os resultados e minimizar as deficiências.
Já os princípios específicos do planejamento são o planejamento participativo o qual o principal beneficio é o processo envolvido, ou seja, o objetivo não só elaborar o planejamento, mas facilitar o processo de sua elaboração pela empresa; o planejamento coordenado, onde todos os aspectos envolvidos devem ser projetados de forma que atuem independentemente; o planejamento integrado, onde os vários escalões de um empresa devem ter seus planejamentos integrados; e o planejamento permanente pois existem turbulências e os valores dos planos se alteram com o tempo.
O planejamento pode ser classificado em níveis hierárquicos de três tipos, como: Estratégico, Tático e Nível Operacional.
O planejamento Estratégico relaciona-se com os objetivos de longo prazo e com maneiras e ações para alcançá-los que afetam a empresa como um todo e pode ser conceituado como um processo gerencial que possibilita ao executivo estabelecer o rumo a ser seguido pela empresa, com visitas a obter nível de otimização na relação da empresa com o seu ambiente. Normalmente, esse tipo de planejamento é de responsabilidade dos níveis mais altos da empresa e diz respeito tanto a formulação de objetivos quanto à seleção dos cursos de ação a serem seguidos para a sua consecução, levando em conta as condições externas e internas à empresa e sua evolução esperada.
O Planejamento Tático relaciona-se a objetivo de curto prazo e com maneiras e ações, que, geralmente, afetam somente uma parte da empresa e tem como objetivo otimizar determinada área de resultado e não a empresa como um todo. Esse planejamento é de desenvolvido em níveis organizacionais inferiores tendo como principal objetivo a utilização eficiente dos recursos disponíveis para a consecução de objetivos previamente fixados, segundo uma estratégia predeterminada.
O Planejamento Operacional é a formalização através de documentos escritos ou não. É um conjunto de parte homogêneas do planejamento tático.
Quando se trata de “Estratégia”, muitos consultores e autores têm dificuldade em defini-la de forma aplicável. Mas numa definição básica podemos dizer que Estratégia é como uma busca deliberada de um plano de ação para desenvolver e ajustar a vantagem competitiva de uma empresa. Essa vantagem de competição deve ser significativa em relação às empresas que exploram o mesmo mercado.
A estratégia deve ser utilizada quando se quer oferecer valor para o consumidor. Segundo alguns autores a idéia é que a base de uma estratégia competitiva é de ser diferente, de modo que os consumidores percebam suas ações como algo diferenciado. A estratégia deve, pois, buscar (por meio de planos de ação) criar valores que diferenciem a organização de seus concorrentes, criando, assim, uma vantagem competitiva. Podemos dizer que qualquer vantagem competitiva é sustentável até que os concorrentes consigam superar as ofertas de uma dada empresa e criar valor superior àqueles desenvolvidos por essa mesma empresa.
Além disso, quando as organizações passam por um período de adaptação às novas regras competitivas do mercado tem-se a mudanças das estratégias e, o grande desafio está na condução eficaz das organizações num mercado de extrema competitividade. Com isso, o termo estratégia tornou-se um ponto de destaque de todas as empresas, independentemente de seu porte, segmento ou forma de gestão e, quanto mais rico o ambiente, maior o número de competidores e mais acirrada será a competição.
As estratégias são revistas para enfrentar mudanças rápidas em relacionamentos competitivos de mercado, ou seja, o mercado fica atrativo para muitas empresas que aumentam a competição por meio de diferentes estratégias de atuação. Então, é nesse ponto que a Contabilidade Estratégica passa a ser essencial para a continuidade e planejamento das organizações.
No entanto, existem várias estratégias e várias tipologias sobre as estratégias de competição empresarial. As estratégias podem variar dependendo de vários fatores, inclusive o ambiente empresarial, a complexidade do ambiente; e como já foi apontado anteriormente, a estratégia pode envolver vários processos e níveis diferentes, por isso, deve ser muito bem estudada. Todavia, algumas têm maior destaque na literatura, como as estratégias de diferenciação (preço, imagem, suporte, qualidade, design), estratégia de escopo e a de liderança de custos.
Alguns autores falam do elo entre contabilidade e a estratégia onde esse link foi conceituado de várias formas e, talvez, a vertente mais duradoura foi uma que enfatiza o papel da contabilidade como um meio para ajudar a estratégia. Skærbæk, P.; & Tryggestad, K. (2009) argumentam que o papel da contabilidade é atender às necessidades de gestão estratégica. As contribuições recentes têm enfatizado o papel mais complexo e dinâmico de dispositivos de contabilidade que se tornem um meio para aprender mais sobre as alternativas possíveis e, portanto, facilitar a implementação efetiva de uma mudança estratégica. Apesar da ênfase na aprendizagem e mudança de estratégica, esta vertente de investigação tende a partir do pressuposto de que a contabilidade está subordinada à estratégia, auxiliando na execução eficaz das estratégias. Quando o papel do dispositivo de contabilidade está subordinado à estratégia, a identidade de quem encena e formula a estratégia e implementa mudança estratégica parece ser dada também desde que a Alta gerencia seja o agente chave da mudança estratégica.
Ademais, alguns autores sugerem que algumas praticas contábeis juntas podem assumir um papel ativo na reformulação da estratégia da empresa em termos de governança da vida e identidades dos membros da empresa, e em termos de co-produzir as condições econômicas externas da empresa. Algumas dessas praticas podem ser utilizadas pela contabilidade para ajudar a empresa a ser mais competitiva dando assistência ao planejamento da estratégia empresarial. Essas praticas podem ser: análise de gaps, análise Swot, avaliação dos competidores baseadas em demonstrações financeiras, avaliação dos custos dos competidores, avaliação e monitoramento da marca, avaliação estratégica de investimentos, benchmarking, contabilidade gerencial orientada estrategicamente, curva de experiência, custeio da cadeia de valor, custeio da qualidade, custeio dos atributos, custeio do ambiente, custeio do ciclo e vida, custeio do cliente, custeio dos fornecedores, custeio estratégico, custeio meta, Just-in-time entre outras.
Em suma, a literatura sobre planejamento, estratégia, e o planejamento e estratégia aplicados a contabilidade tem crescido bastante nos últimos anos, estimulada por estudos de casos que geraram novas questões e preocupações, e novas abordagens teóricas, principalmente pesquisadores do mestrado de contabilidade da UFRJ, USP e por autores estrangeiros.
Bibliografia:
· Jørgensen, B., & Messner, M. Accounting and strategising: A case study from new product development. Accounting, Organizations and Society (2009), doi:10.1016/j.aos.2009.04.001
· MINTZBERG, Henry & QUINN, James Brian. O processo de estratégia. Bookman, 2001.
· OLIVEIRA, D.P.R. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e praticas. São Paulo: Atlas, 1987.
· PORTER, M. E. Estratégia Competitiva – Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência. Rio de Janeiro. Campus, 1986.
· PORTER, M. E. Competição: estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Elsevier, 1999 – 16ª. Reimp. (trad. Afonso Celso da Cunha Serra).
· SILVA, Paula D.; SANTOS, Odilaney; FERREIRA, Aracéli Cristina de S. A percepção dos docentes quanto às práticas de contabilidade estratégica: um estudo comparativo. Revista de Contabilidade & Finanças, no. 44, p. 44-59. São Paulo, mai/2007.
· SHANK, John K. & GOVINDARAJAN, Vijay. Gestão Estratégica de Custos. Rio de Janeiro. Ed. Campus, 1995.
· Skærbæk, P.; & Tryggestad, K. The role of accounting devices in performing corporate strategy. Accounting, Organizations and Society (2009), doi:10.1016/j.aos.2009.01.003.
O planejamento pressupõe a necessidade de um processo decisório que ocorrerá antes, durante e depois de sua elaboração e implementação na empresa. O processo de planejar envolve, portanto, um modo de pensar que por sua vez envolve discussões e questionamentos sobre o que poderá ser feito, como, quando, quanto irá custar, para quem e para que será feito.
O objetivo do planejamento pode ser definido como o desenvolvimento de processos, técnicas e atitudes administrativas que proporcionam situações viáveis para avaliar as implicações futuras de decisões presentes em função dos objetivos empresariais que facilitarão a tomada de decisão no futuro, de modo mais rápido coerente, eficiente e eficaz.
O planejamento dentro de uma empresa deve obedecer alguns princípios que podem ser gerais e específicos. Os princípios gerais são quatro. O primeiro é o da contribuição aos objetivos onde, nesse aspecto, o planejamento deverá sempre visar aos objetivos máximos da empresa. O segundo é princípio da precedência do planejamento que corresponde a função administrativa que vem antes das outras. O terceiro é o principio da maior penetração e abrangência, onde o planejamento pode provocar uma série de modificações nas características e atividades a empresa. O ultimo principio geral é o da maior eficiência, eficácia e efetividade, nesse aspecto, o planejamento deve procurar maximizar os resultados e minimizar as deficiências.
Já os princípios específicos do planejamento são o planejamento participativo o qual o principal beneficio é o processo envolvido, ou seja, o objetivo não só elaborar o planejamento, mas facilitar o processo de sua elaboração pela empresa; o planejamento coordenado, onde todos os aspectos envolvidos devem ser projetados de forma que atuem independentemente; o planejamento integrado, onde os vários escalões de um empresa devem ter seus planejamentos integrados; e o planejamento permanente pois existem turbulências e os valores dos planos se alteram com o tempo.
O planejamento pode ser classificado em níveis hierárquicos de três tipos, como: Estratégico, Tático e Nível Operacional.
O planejamento Estratégico relaciona-se com os objetivos de longo prazo e com maneiras e ações para alcançá-los que afetam a empresa como um todo e pode ser conceituado como um processo gerencial que possibilita ao executivo estabelecer o rumo a ser seguido pela empresa, com visitas a obter nível de otimização na relação da empresa com o seu ambiente. Normalmente, esse tipo de planejamento é de responsabilidade dos níveis mais altos da empresa e diz respeito tanto a formulação de objetivos quanto à seleção dos cursos de ação a serem seguidos para a sua consecução, levando em conta as condições externas e internas à empresa e sua evolução esperada.
O Planejamento Tático relaciona-se a objetivo de curto prazo e com maneiras e ações, que, geralmente, afetam somente uma parte da empresa e tem como objetivo otimizar determinada área de resultado e não a empresa como um todo. Esse planejamento é de desenvolvido em níveis organizacionais inferiores tendo como principal objetivo a utilização eficiente dos recursos disponíveis para a consecução de objetivos previamente fixados, segundo uma estratégia predeterminada.
O Planejamento Operacional é a formalização através de documentos escritos ou não. É um conjunto de parte homogêneas do planejamento tático.
Quando se trata de “Estratégia”, muitos consultores e autores têm dificuldade em defini-la de forma aplicável. Mas numa definição básica podemos dizer que Estratégia é como uma busca deliberada de um plano de ação para desenvolver e ajustar a vantagem competitiva de uma empresa. Essa vantagem de competição deve ser significativa em relação às empresas que exploram o mesmo mercado.
A estratégia deve ser utilizada quando se quer oferecer valor para o consumidor. Segundo alguns autores a idéia é que a base de uma estratégia competitiva é de ser diferente, de modo que os consumidores percebam suas ações como algo diferenciado. A estratégia deve, pois, buscar (por meio de planos de ação) criar valores que diferenciem a organização de seus concorrentes, criando, assim, uma vantagem competitiva. Podemos dizer que qualquer vantagem competitiva é sustentável até que os concorrentes consigam superar as ofertas de uma dada empresa e criar valor superior àqueles desenvolvidos por essa mesma empresa.
Além disso, quando as organizações passam por um período de adaptação às novas regras competitivas do mercado tem-se a mudanças das estratégias e, o grande desafio está na condução eficaz das organizações num mercado de extrema competitividade. Com isso, o termo estratégia tornou-se um ponto de destaque de todas as empresas, independentemente de seu porte, segmento ou forma de gestão e, quanto mais rico o ambiente, maior o número de competidores e mais acirrada será a competição.
As estratégias são revistas para enfrentar mudanças rápidas em relacionamentos competitivos de mercado, ou seja, o mercado fica atrativo para muitas empresas que aumentam a competição por meio de diferentes estratégias de atuação. Então, é nesse ponto que a Contabilidade Estratégica passa a ser essencial para a continuidade e planejamento das organizações.
No entanto, existem várias estratégias e várias tipologias sobre as estratégias de competição empresarial. As estratégias podem variar dependendo de vários fatores, inclusive o ambiente empresarial, a complexidade do ambiente; e como já foi apontado anteriormente, a estratégia pode envolver vários processos e níveis diferentes, por isso, deve ser muito bem estudada. Todavia, algumas têm maior destaque na literatura, como as estratégias de diferenciação (preço, imagem, suporte, qualidade, design), estratégia de escopo e a de liderança de custos.
Alguns autores falam do elo entre contabilidade e a estratégia onde esse link foi conceituado de várias formas e, talvez, a vertente mais duradoura foi uma que enfatiza o papel da contabilidade como um meio para ajudar a estratégia. Skærbæk, P.; & Tryggestad, K. (2009) argumentam que o papel da contabilidade é atender às necessidades de gestão estratégica. As contribuições recentes têm enfatizado o papel mais complexo e dinâmico de dispositivos de contabilidade que se tornem um meio para aprender mais sobre as alternativas possíveis e, portanto, facilitar a implementação efetiva de uma mudança estratégica. Apesar da ênfase na aprendizagem e mudança de estratégica, esta vertente de investigação tende a partir do pressuposto de que a contabilidade está subordinada à estratégia, auxiliando na execução eficaz das estratégias. Quando o papel do dispositivo de contabilidade está subordinado à estratégia, a identidade de quem encena e formula a estratégia e implementa mudança estratégica parece ser dada também desde que a Alta gerencia seja o agente chave da mudança estratégica.
Ademais, alguns autores sugerem que algumas praticas contábeis juntas podem assumir um papel ativo na reformulação da estratégia da empresa em termos de governança da vida e identidades dos membros da empresa, e em termos de co-produzir as condições econômicas externas da empresa. Algumas dessas praticas podem ser utilizadas pela contabilidade para ajudar a empresa a ser mais competitiva dando assistência ao planejamento da estratégia empresarial. Essas praticas podem ser: análise de gaps, análise Swot, avaliação dos competidores baseadas em demonstrações financeiras, avaliação dos custos dos competidores, avaliação e monitoramento da marca, avaliação estratégica de investimentos, benchmarking, contabilidade gerencial orientada estrategicamente, curva de experiência, custeio da cadeia de valor, custeio da qualidade, custeio dos atributos, custeio do ambiente, custeio do ciclo e vida, custeio do cliente, custeio dos fornecedores, custeio estratégico, custeio meta, Just-in-time entre outras.
Em suma, a literatura sobre planejamento, estratégia, e o planejamento e estratégia aplicados a contabilidade tem crescido bastante nos últimos anos, estimulada por estudos de casos que geraram novas questões e preocupações, e novas abordagens teóricas, principalmente pesquisadores do mestrado de contabilidade da UFRJ, USP e por autores estrangeiros.
Bibliografia:
· Jørgensen, B., & Messner, M. Accounting and strategising: A case study from new product development. Accounting, Organizations and Society (2009), doi:10.1016/j.aos.2009.04.001
· MINTZBERG, Henry & QUINN, James Brian. O processo de estratégia. Bookman, 2001.
· OLIVEIRA, D.P.R. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e praticas. São Paulo: Atlas, 1987.
· PORTER, M. E. Estratégia Competitiva – Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência. Rio de Janeiro. Campus, 1986.
· PORTER, M. E. Competição: estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Elsevier, 1999 – 16ª. Reimp. (trad. Afonso Celso da Cunha Serra).
· SILVA, Paula D.; SANTOS, Odilaney; FERREIRA, Aracéli Cristina de S. A percepção dos docentes quanto às práticas de contabilidade estratégica: um estudo comparativo. Revista de Contabilidade & Finanças, no. 44, p. 44-59. São Paulo, mai/2007.
· SHANK, John K. & GOVINDARAJAN, Vijay. Gestão Estratégica de Custos. Rio de Janeiro. Ed. Campus, 1995.
· Skærbæk, P.; & Tryggestad, K. The role of accounting devices in performing corporate strategy. Accounting, Organizations and Society (2009), doi:10.1016/j.aos.2009.01.003.
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